Mãe solteira: Você pode ter direito a um benefício de R$ 150
Para as mães solteiras que estão inscritas no programa Bolsa Família, o governo traz o Benefício Primeira Infância.
Esse auxílio, voltado para apoiar crianças com menos de 6 anos, marca um avanço significativo na garantia do desenvolvimento e do bem-estar dos pequenos que se encontram em situação de vulnerabilidade no Brasil.
Este programa visa ajudar essas famílias fornecendo um extra de R$ 150,00. Esse dinheiro pode ser usado para comprar comida, roupas e coisas para a escola.
Para receber esse extra, você precisa ser mãe solteira e ter seus dados atualizados no CadÚnico. Além disso, precisa ter pelo menos um filho na idade certa e estar inscrito no programa.
Este benefício não só dá dinheiro extra, mas também destaca o quanto é importante cuidar bem das crianças nos primeiros anos de vida.
O dinheiro que as mães recebem ajuda a comprar comida boa, cuidados médicos e coisas para a educação das crianças. Isso é importante para que elas cresçam saudáveis e se desenvolvam bem.
Mãe solteira, veja o que você precisa para receber o novo benefício:
- Ser mãe solteira e ter seus dados atualizados no CadÚnico.
- Ter pelo menos um filho de até 6 anos de idade inscrito no programa.
Essas regras existem para garantir que o dinheiro extra vá para quem realmente precisa, especialmente para mães solteiras que cuidam de seus filhos em situações difíceis.
Calendário de pagamento do Benefício Primeira Infância para mãe solteira:
O dia que você recebe o dinheiro extra depende do último número do seu NIS (Número de Identificação Social).
Esse sistema de pagamento planejado foi feito para tornar mais fácil para as mães receberem o benefício. Ele também ajuda a evitar que as agências bancárias fiquem cheias, o que é bom para todo mundo.
O novo Benefício Primeira Infância mostra que o governo se preocupa em ajudar famílias que estão passando por dificuldades. Eles sabem que é importante cuidar bem das crianças desde o começo da vida e querem reduzir as diferenças entre as pessoas desde cedo.
Um aliado contra a pobreza na infância
Milhares de crianças brasileiras nos primeiros anos de vida estão cadastradas em programas sociais do governo federal que ajudam famílias na linha da pobreza. Aproximadamente 670 mil crianças vivem em famílias muito pobres, com menos de R$ 218 por pessoa por mês.
Mas se não fossem os programas de auxílio, como o Bolsa Família, seriam mais 8,1 milhões de crianças nessa situação difícil. Esses números vêm de um estudo feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social e pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.
Esse estudo olhou para dados de outubro de 2023 e viu que, de todas as crianças brasileiras de 0 a 6 anos, 10 milhões estão nessa situação mais difícil, o que representa mais da metade de todas as crianças no Brasil.
O estudo também mostrou que muitos pais e mães dessas crianças não têm trabalho fixo. Para 83% deles, a principal renda vem do Bolsa Família.
E tem mais: quase 3 em cada 4 famílias com crianças pequenas são lideradas por mães sozinhas. A maioria dessas mães são negras e tem entre 25 e 34 anos.
Quando se olha para as crianças em si, o estudo mostrou que 133,7 mil (cerca de 11,1%) são indígenas; 81,3 mil (aproximadamente 6,7%) são descendentes de quilombolas, e 2,8 mil (0,2%) vivem na rua.
Dados por região
A situação varia muito de região para região. Por exemplo, no Nordeste, a maioria das crianças está no Cadastro Único, enquanto no Sudeste, metade delas não está.
Olhando para os municípios, o estudo mostrou que muitos não têm coisas básicas, como água limpa e luz. Por exemplo, na região Norte, 71% das cidades não têm saneamento básico. No Nordeste, 9% delas não têm luz elétrica.
Esses dados são importantes para entender melhor como as políticas públicas podem ajudar as famílias mais necessitadas, especialmente aquelas com crianças pequenas.
O Bolsa Família é uma ferramenta muito importante para ajudar a diminuir as desigualdades no Brasil. O Benefício Primeira Infância marca o início de um esforço para destacar aos gestores e à população em geral a relevância e as necessidades específicas dessa fase da vida. Dar uma vida digna à população começando desde o nascimento é direito básico do ser humano e deve ser priorizado.